quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cultura

CULTURA - Sobre o Natal I
O Advento, o mês de dezembro e o seu significado aqui por estas bandas e por outras também...
by Loide Branco

Como todos sabem, acabei de chegar por aqui e quem chega, sabe que inevitavelmente acabamos por comparar as coisas que até então vivemos em nosso próprio país segundo a nossa cultura com os fatos do dia à dia que vamos presenciando.

Pois bem, esse ano decidimos democraticamente que as comemorações de natal serão nórdicas, vikings...metade norueguesa, metade sueca com um toque tropical...

E o meu querido Jon estava me explicando como devo ir preparando as coisas porque (no momento ele está fora e não pode me ajudar) mas enfim, me explicou que temos que comemorar o Advento e que temos que comprar as velas, preparar as guloseimas e tudo o mais...eu não entendi muito bem porque no Brasil as coisas andam por outros caminhos.

Independentemente das festas de fim de ano e especialmente o natal gerar algumas controvérsias (em termos religiosos) eu de minha parte estou aberta ao novo e dessa forma reter o que é bom, querendo com isso dizer que espero que meus amigos mais fervorosos em sua fé não em levem a mal.


Sempre amei o Natal, e o seu significado que para muitos é motivo de crítica,  porque não temos dados históricos quanto a data de nascimento exato de Jesus, mas não importa, dezembro podia ser em janeiro, fevereiro ou agosto, teria sempre muitas críticas.. o importante é lembrar do nascimento de Cristo, o seu sacrifício e o valor que ocupa em nossos corações. 


Além do que meu filho Lucas nasceu no dia 24 de dezembro, e para nós Natal também é celebração de mais um ano de vida! :-)


Acredito que no passado a vida do homem esteve repleta de simbolismos e também a nossa vida presente  está sempre envolta e muitas vezes não nos damos conta, mas que com certeza deixa-nos mais felizes quando comemoramos determinada  data, isso deixa, quem nega?

Continuando sobre a cultura e tradição daqui, encontrei algumas informações que nos fala sobre o Advento de uma forma geral e o seu significado e achei interessante, sei que para quem vive por aqui é uma mera repetição mas para quem não conhece a tradição do mundo nórdico, ou mesmo da igreja, vale a pena ler um pouco. 

Coisas que gosto - O Significado das Palavras

O Significado das Palavras 
by Loide Branco


imagem editorial






Não sei quem escreveu, mas a minha amiga lá de São Paulo (a Cláudia!!!) que tem um ouvido bom para certas coisas e outras mais, transcreveu, e fez o favor de me  mandar e achei muito interessante toda essa coisa da explicação dos vários sentidos da palavra coisa, tão utilizada em nosso dia à dia. Portanto vamos a coisa. Quem souber quem escreveu me avise para eu colocar o crédito aqui...



"Transcrevo novamente:
A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.

A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".

Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha. Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte.

Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha. 

Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.

Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".

Devido lugar 

"Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de
Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela
voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de
Vinicius, que sabiam das coisas. Sampa também tem dessas coisas (coisa de
louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração",
de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é
coisa nossa).

Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim! Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".

Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB.

No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CD triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".

Cheio das coisas 

As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas. Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa... Já qualquer coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também:

"Alguma coisa está fora da ordem."

Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado.

Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.

A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai."

Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!

Coisa à toa

Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".

Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.

Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas".

Entendeu o espírito da coisa? "

Bom dia a todos!!!!! :-)))))

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Profissão-Mulher-Carreira-Família

Uma tendência ou uma realidade que veio para ficar?
by Loide Branco




Há algum tempo atrás não faz muito, era difícil para muitas pessoas sejam elas mulheres ou homens, partirem para uma carreira solo, sair do emprego convencional e  as razões eram e são muitas e  persistem nos nossos dias não as podemos negar.

Contudo, os tempos mudaram, as exigências da vida pessoal e profissional precisam ser harmonizadas e mais e mais as mulheres (graças a Deus!!!) se profissionalizam mas também não esquecem a família, os filhos e a importância de acompanhar o crescimento destes.

Muitas mulheres tiveram que reinventar suas profissões, seus lugares de trabalho, suas vidas, e acredito que essa realidade não é apenas uma tendência, veio para ficar, veio para abrir um novo mundo de possibilidades.

Quando encontrei essa matéria na Revista Você S/A (que por acaso virei leitora quase que assídua), achei muito interessante e pertinente resolvi copiá-la aqui no blog, espero que também goste e que seja útil.