quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Profissão-Mulher-Carreira-Família

Mulheres no destaque
by Loide Branco




Todos os dias quando procuramos notícias sobre o Brasil, quase sempre são repetições do que já lemos a muitos anos, violência, crime, corrupção, tudo aquilo que você não quer ler...o que é bom, bonito, inspirador, fica lá no final da coluna, em um pequeno artigo, com uma foto pequenina quase passa despercebido. 

É impressionante como o ser humano não muda, falamos mal do Imperador Romano Nero do "pão e circo" mas a verdade é que a nossa civilização mudou pouco de lá para cá...

E temos ainda o péssimo hábito de criticar quem está fazendo algo de bom, que de certa forma muda vidas e condições. Pense no exemplo dessa  mulher Pricila Azevedo que é PM - Major, trabalha no Rio de Janeiro, na favela, exposta a tudo e todos, quantas de nós teríamos a coragem de "encarar" uma favela do Rio de Janeiro?? pois bem, somos poucos, mas ela está lá no dia à dia, em um ambiente hostil, numa profissão que era predominantemente masculina,  participando da comunidade ao mesmo tempo,  com  tato e firmeza mantendo um ambiente mais tranquilo.

Vamos valorizar mais o que de bom é feito, parar de ficar achando motivos "escondidos" em toda e qualquer ação positiva e deixar para as pequenas notas de roda pé aquilo que a sociedade tem de pior e que nunca irá mudar.
Leia um pouco sobre o trabalho da  Major Pricila Azevedo e inspire-se!

Um dia feliz!!!!!! :-)))))))




Pricila Azevedo

revista você S/A - redação André Viana, Fabio Schivartche, Barbara Soalheiro /  03/11/2011
Está à frente dos 115 policiais que pacificaram o morro Santa Marta, no Rio

Ela usa uma pistola prateada calibre .40 no coldre. Mas sua melhor arma é a conversa. "As mulheres têm mais tato que os homens. E isso ajuda a mediar conflitos", diz Pricila Azevedo, major da PM do Rio de Janeiro, que participa desde o início, em dezembro de 2008, do projeto das unidades de pacificação dos morros cariocas, as UPPs.

 No Santa Marta, onde moram 8 000 pessoas, não houve mais nenhum caso de homicídio nos últimos dois anos, afirma Pricila. Chefiando 111 homens e quatro mulheres, ela tem conseguido mudar a imagem da corporação entre os moradores do morro. "Antes, a PM era vista como inimiga e os bandidos, a referência. Aos poucos vamos conquistando respeito." A major caminha diariamente entre as vielas do morro para ouvir as necessidades dos moradores.

Joga bola com a criançada, vai às reuniões da comunidade e até participa das campanhas de vacinação. Em fevereiro, Pricila foi promovida a coordenadora-geral das UPPs do Rio - a primeira mulher a ocupar a função. Aos 33 anos, solteira, ela agora busca resgatar a feminilidade que o trabalho árduo relegou ao segundo plano. "Até estou indo ao salão de beleza, fazendo hidratação no cabelo e unha", comemora, do alto do castelo de cimento que a UPP cravou no topo do morro, com uma bela vista para o Cristo Redentor.

Um comentário:

  1. Um belo exemplo, mas tem que ter coragem....
    Obrigada pelo carinho.
    um beijo e um ótimo final de semana

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